quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

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Ana é «um pintor da escrita, homo faber que pensa sobre o que faz». Opõe então o mínimo ao grandioso, porque, presa na «brutal presença da morte nos vivos», assim combate a angústia, com ironia, uma «forma de dor». Afinal, «o excesso de dor ri» (Blake).










“ECO II
Obstinadamente
os anjos enchem nosso anseio veemente
Sereias do ar
são quimeras da mente
Activo sonho
de nós independentes
da nossa invenção
são reféns ardentes
e da ambição
que a todos seduz
desafio extremo
vertigem de luz
Sobre os despojos das almas escassas
pairam calados
com suas bocas lassas”
Ana Hatherly

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